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Justiça mantém proibição de música de Adele por plágio e estabelece multa pesada
Música de Adele, “Million Years Ago”, é proibida no Brasil após acusação de plágio pelo compositor Toninho Geraes. Entenda a decisão judicial. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) manteve a proibição da música “Million Years Ago”, de Adele, em plataformas digitais e outros meios de reprodução no Brasil. A decisão atende ao […]
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Música de Adele, “Million Years Ago”, é proibida no Brasil após acusação de plágio pelo compositor Toninho Geraes. Entenda a decisão judicial.
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) manteve a proibição da música “Million Years Ago”, de Adele, em plataformas digitais e outros meios de reprodução no Brasil. A decisão atende ao pedido do compositor brasileiro Toninho Geraes, que acusa a artista britânica, seu produtor Greg Kurstin, e as gravadoras XL Recordings e Universal Music de plágio.
A alegação é de que a canção teria elementos semelhantes à música “Mulheres”, popularizada por Martinho da Vila. Além da proibição, o tribunal determinou uma multa de R$ 50 mil por cada violação da medida judicial.
Acusação de plágio e retirada da música
Desde dezembro de 2024, a música já estava proibida de ser reproduzida e comercializada no Brasil, incluindo a retirada da faixa de todas as plataformas digitais. Agora, o tribunal reforçou a decisão, deixando clara a aplicação de multas em caso de descumprimento.
No processo, Toninho Geraes solicita uma indenização de R$ 1 milhão por danos morais e materiais, alegando que “Million Years Ago” apresenta similaridades evidentes com sua composição. A disputa judicial trouxe à tona um dos embates mais polêmicos envolvendo direitos autorais entre uma estrela internacional e um compositor brasileiro.
Queixa-crime por falsidade ideológica
Além da acusação de plágio, os advogados de Toninho Geraes também registraram uma queixa-crime contra Adele, Greg Kurstin, e as gravadoras por falsidade ideológica e documental. Segundo a defesa, os documentos apresentados pelos representantes da artista continham “rasuras e alterações à mão”, o que levantou suspeitas sobre sua autenticidade.
A denúncia amplia o escopo do caso, trazendo novos elementos à investigação e potencialmente complicando a defesa dos acusados.
O que dizem as gravadoras e representantes de Adele?
Até o momento, a Sony Music, representante de Adele no Brasil, e a Universal Music não se pronunciaram sobre a nova decisão judicial. O silêncio das gravadoras tem gerado ainda mais especulações sobre o desfecho da disputa, que segue sem uma solução definitiva.
Impacto no cenário musical
A proibição de “Million Years Ago” e a disputa judicial reacendem debates sobre direitos autorais e a importância de proteger obras criativas. O caso também destaca o impacto global da música brasileira, evidenciando a relevância de compositores como Toninho Geraes.
Com a possibilidade de novas reviravoltas no processo, artistas, gravadoras e fãs aguardam ansiosamente por atualizações sobre o caso.
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